Com foco em dar uma “ajudinha em tempos de necessidade” a Uber começa a estudar a possibilidade de fazer empréstimos aos motoristas.
Essa modalidade deverá acontecer primeiro nos EUA como piloto e, se funcionar bem, deverá ter o negócio expandido para o restante do mundo.
Para isso, a empresa está rodando uma pesquisa dentro do próprio aplicativo para entender o perfil dos motoristas e ver a relevância disso para o negócio, focado em pequenos empréstimos.
A maior dificuldade nesse formato é que ele será muito próximo aos descontos de contracheque, ou seja, são debitados dos ganhos do motorista usando o Uber.
Esse entrave tem causado uma imagem complicada para os motoristas que utilizam o app como ganha pão. Outro dificultador são as leis trabalhistas dos EUA que, de acordo com a deputada da Califórnia Lorena Gonzales, isso é um formato muito perigoso e complexo de se trabalhar, uma vez que o motorista não tem vínculo registrado com a Uber.
Entendo que estudar e pilotar um projeto desses pode ser bem interessante para a Uber, mas como a ferramenta é usada por uma grande parcela que está tentando se recolocar, acho mais louvável aumentar o valor a ser pago aos motoristas do que prendê-los a um formato com empréstimo. Você não acha?